Na colina nebulosa,
onde está o cemitério negro,
corpos corroídos pleo tempo jogados
ao relento,
em um lugar onde é a morada dos aflitos,
o ponto final de nossa espécie,
corvos sobrevoam os sepulcros violados,
tantas lembranças, segredos que nunca foram revelados,
amor humano que nunca morre,
este também está enterrado,
á longe se escuta o uivar dos chacais,
as arvores mortas e os galhos quebrados espalhados
pelo chão,
Mostram sua desolação e abandono,
não a vida onde abita os mortos,
a morte segue aos que estão vivos,
pronta para degolalos,
e retirar deles sua vida,
que seja feita sua vontade e que
eles possam
desfrutar deste sono eterno
do silêncio...
Nenhum comentário:
Postar um comentário